O problema é que, muitas vezes, esses sinais passam despercebidos ou são confundidos com estresse, cansaço ou oscilações emocionais do dia a dia.
Se você anda sentindo que algo está diferente no seu corpo, mas não consegue identificar o motivo, continue a leitura! Vamos falar sobre os sintomas mais comuns dessa fase e o que fazer para aliviá-los.
O que é perimenopausa e quando ela começa?
A perimenopausa é o período que antecede a menopausa e pode durar de 4 a 10 anos. Ela geralmente começa entre os 40 e 45 anos, mas pode surgir antes ou depois disso, dependendo do organismo de cada mulher.
Durante essa fase, os níveis de estrogênio (hormônio responsável por várias funções no corpo feminino) começam a oscilar de forma irregular.
Essa oscilação afeta o ciclo menstrual, a temperatura corporal, o sono, o humor, entre outras funções. A menstruação pode ficar espaçada, mais curta, mais longa ou vir em fluxos diferentes.
Tudo isso faz parte de um processo natural do corpo feminino. O grande desafio é reconhecer essa fase e aprender recursos para amenizar os desconfortos causados.
Sintomas mais comuns da perimenopausa
Os sintomas e a intensidade podem variar para cada mulher, mas esses sinais são mais comuns:
- Ondas de calor (fogachos), especialmente à noite: sensação repentina de calor intenso, geralmente acompanhada de suor e vermelhidão.
- Suores noturnos: episódios de suor excessivo durante o sono, que podem atrapalhar o descanso.
- Ciclo menstrual irregular: menstruações que mudam de frequência, duração ou intensidade sem um padrão definido.
- Dificuldade para dormir ou insônia: noites mal dormidas ou dificuldade para pegar no sono.
- Irritabilidade, ansiedade ou oscilações de humor: alterações emocionais frequentes, que podem surgir sem motivo aparente.
- Diminuição da libido: redução do desejo sexual, comum com a queda dos hormônios.
- Ressecamento vaginal: sensação de secura na região íntima, que pode causar desconforto durante a relação.
- Fadiga frequente: sensação constante de cansaço, mesmo após repouso.
- Dificuldade de concentração e lapsos de memória: esquecimentos e distrações frequentes no dia a dia.
O que pode ajudar a aliviar os sintomas
Mesmo que os sintomas sejam desconfortáveis, há várias formas de amenizá-los e a boa notícia é que muitas dessas soluções começam com mudanças simples na rotina:
- Praticar atividade física: movimentar o corpo com frequência ajuda a melhorar o humor, controlar o peso e reduzir os fogachos.
- Alimentação equilibrada: incluir fibras, frutas, legumes e alimentos naturais contribui para o equilíbrio hormonal e digestivo.
- Evitar excessos de cafeína, álcool e alimentos ultraprocessados: essas substâncias podem intensificar os sintomas como insônia, irritabilidade e ondas de calor.
- Reduzir o estresse: atividades como ioga, meditação ou terapia auxiliam no controle da ansiedade e no bem-estar emocional.
- Reposição hormonal: pode ser indicada para amenizar os sintomas mais intensos, sempre com acompanhamento médico.
O papel do autocuidado e a sexualidade
Autocuidado vai muito além de tratar sintomas: é sobre olhar com mais carinho para si mesma. Durante a perimenopausa, isso significa respeitar seus limites, priorizar o descanso e manter uma relação gentil com o próprio corpo.
Cuidados como ter um sono de qualidade, uma alimentação equilibrada e os momentos de prazer ajudam nessa fase.
Explorar a sexualidade também faz parte. Uma dica é apostar em sex toys para estimular a libido e redescobrir o prazer.
Quando procurar um ginecologista?
Se os sintomas estiverem intensos ou atrapalhando sua rotina, busque ajuda médica. Seu corpo está passando por mudanças reais, e você merece cuidado.
Fazer exames de rotina, conversar com um profissional de confiança e buscar orientação ajuda a tornar essa transição mais tranquila. Ginecologista e paciente devem caminhar juntas para encontrar o tratamento ideal para cada fase da vida.
Tiramos suas dúvidas sobre a perimenopausa?
A perimenopausa é uma fase natural, mas que ainda carrega muitos desafios. Mas ao entender melhor o que está acontecendo com o seu corpo, você se coloca como protagonista desse processo.
Viver essa transição com informação, leveza e autocuidado é um gesto de liberdade. Seu bem-estar é prioridade.
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